Nesta publicação vou descrever aquela que considero ser a fórmula para que qualquer um seja capaz de atingir a independência financeira.
Em primeiro lugar quero dizer que não acredito em métodos para enriquecer rapidamente e sem esforço. Terá que haver sempre muito trabalho, esforço, dedicação e capacidade de adaptação às dificuldades encontradas.
Para mim, a independência financeira assenta em três pilares principais: Trabalho, Poupança e Investimento. Todos igualmente importantes.
Algo comum a todos os pilares é a criação de metas de curto, médio e longo prazo. Se não definirmos metas não sabemos onde queremos chegar. E se não soubermos onde queremos chegar todos os caminhos são válidos. Já imaginaram entrar num carro sem destino. Se não tiverem destino não faz diferença ir para a esquerda ou a direita. Por este motivo a criação de metas e objectivos é essencial para se manterem focados e motivados no que pretendem alcançar. Esses objectivos devem ser revistos ao longo da jornada de acordo com os acontecimentos que ocorrem na mesma.
O pilar mais importante numa primeira fase da jornada da independência financeira é o trabalho. A não ser que sejamos herdeiros de um portefólio de activos ou uma quantidade avultada de dinheiro vamos ter de trabalhar. O mais comum quando começamos a trabalhar é estar praticamente a começar no zero em termos monetários e normalmente vamos trabalhar por conta de outrem. Vender o nosso tempo é sem dúvida a forma mais comum e mais simples que a sociedade nos ensina para ganhar dinheiro. Penso que nesta fase inicial deve haver uma dedicação muito forte ao trabalho tentando aprender o mais possível e evoluir o mais rapidamente possível. Nesta fase devemos estar sempre atentos ao mercado de trabalho e tentar ir pelo menos a duas, três entrevistas mensais. Devemos estar sempre a evoluir as nossas capacidades de modo a ter várias ofertas de emprego. Caso a nossa empresa actual não nos valorize devemos mudar sempre que a nova proposta seja mais vantajosa. A nova proposta pode até nem ser mais vantajosa em termos monetários, mas às vezes pode ser preciso dar um passo atrás e ir para outras áreas que no futuro nos dê acesso a novas oportunidades. Esta fase inicial é uma boa altura para emigrar e ir para o estrangeiro trabalhar com muito foco e ter acessos a condições salariais que não são possíveis em Portugal. Já que estamos a vender o nosso tempo devemos tentar vender o mesmo o mais caro possível.
Paralelamente ao nosso trabalho principal devemos ter/criar projectos pessoais. Podemos ter uma segunda actividade como trabalhador independente e/ou criar outros projectos como por exemplo um blog, um canal no youtube ou outra forma de tentar aumentar os nossos rendimentos. A ideia principal aqui é ter outras fontes de rendimento para além do nosso trabalho. O ideal será criar actividades cujo rendimento no longo prazo seja o mais passivo possível. Também será interessante explorar actividades cujo rendimento não esteja associado à venda do nosso tempo como na nossa actividade principal.
No pilar da poupança devemos tentar manter um estilo de vida o mais frugal possível. Devemos tentar cortar nas coisas fúteis que não nos trazem felicidade e focar naquilo que nos faz feliz. É importante não acumular coisas que não precisamos.
Precisamos mesmo daquele carro premium? Não conseguimos o mesmo propósito com um utilitário usado de uma marca fiável?
Precisamos mesmo de ter vários veículos? Será que apenas um veículo não é suficiente? Assim as despesas de manutenção e impostos serão menores.
Precisamos mesmo daquele telemóvel topo de gama de uma marca premium? Um telemóvel de outra marca e de gama baixa não faz o mesmo efeito?
Precisamos mesmo de ter várias televisões? Será que uma não é suficiente? Ou no limite não ter nenhuma.
Será preciso mais aquela peça de roupa? Sem essa peça de roupa nova não vou ter roupa para vestir?
Penso que devemos comprar aquilo que nos faz falta e nos faz feliz e não comprar porque é bonito, porque está em saldos ou porque o outro tem. Se um telemóvel topo de gama ou outro bem nos faz feliz devemos comprá-lo com a consciência que para compensar essa compra tenho de trabalhar mais nos outros pilares. Convém ter noção que para muito de nós o dinheiro não passa de um símbolo. Quando vamos comprar algo e pagamos na realidade o dinheiro que estamos a dar é apenas o símbolo do nosso tempo que foi vendido para ter esse dinheiro. Por isso da próxima vez que forem adquirir algo pensem nas horas que tiveram que trabalhar para arranjar aquele dinheiro e se o que estão a comprar vale essas horas a aturar o vosso chefe. Convém também ter sempre presente que o nosso tempo é finito.
Devemos pensar sempre em maneiras de tentar aumentar a nossa taxa de poupança. Podemos tentar ir trabalhar de transporte públicos ou ir com colegas. Podemos levar comida de casa. Se arranjarmos um emprego perto de casa podemos ir a pé. A ideia é estar constantemente analisar onde é possível poupar.
Uma pessoa que se limite ao essencial e tente poupar ao máximo terá uma excelente taxa de poupança. Com o aumento dos rendimentos vindos do nosso trabalho se mantiverem constantes as vossas despesas, a taxa de poupança irá continuar a aumentar ao longo do tempo. Assim rapidamente conseguem ter o vosso fundo de emergência e partir para o terceiro pilar da independência financeira: o investimento.
Este pilar é o que vos vai trazer no longo prazo os melhores resultados. É aqui que colocam o vosso dinheiro a trabalhar para vós. Ele consegue trabalhar 365 dias por ano e 24 horas por dia. Por isso mesmo que trabalhem muito não conseguem acompanhar este ritmo.
Aqui é muito importante numa primeira fase perceber onde podem investir e de que forma podem fazê-lo. Antes de começar devem ler muito e perceber o que faz sentido para vocês.
Pessoas com muita aversão ao risco devem se manter apenas em depósitos a prazo e certificados de aforro e certificados do tesouro (estes dois últimos produtos consistem em obrigações do Estado Português). Estes são os produtos mais seguros. Ao optarem apenas por estes produtos terão que ter consciência que para ser financeiramente independentes terão de se aplicar mais nos outros dois pilares.
Se quiserem investir noutros produtos com mais risco tem as obrigações das empresas, seguros de capitalização, PPR, etfs, acções de empresas, investimento em imobiliário, P2P entre outros.
Existem ainda produtos mais complexos como por exemplo CFD´s, futuros, opções, Forex entre outros. Estes tipos de produtos nunca serão falados neste blog pois não fazem parte do meu perfil de investimento. Recomendo que qualquer pessoa que queira investir neste tipo de produto antes de o fazer que leia e estude muito antes de avançar.
Se já acompanha o blog sabe que os meus investimentos principais são em acções de empresas através da análise fundamental. Isto é o que faz sentido para mim tendo em conta o meu perfil de investidor.
O importante a reter neste ponto é que existem vários produtos de investimento e cabe a cada um estudar muito cada um e investir no que faz sentido para si com a consciência dos riscos associados a cada um dos produtos. É também prudente diversificar os seus investimentos e investir em vários produtos.
Recomendo também se possível aproveitar os seus conhecimentos de outras actividades para os investimentos. Por exemplo uma pessoa que trabalhe na construção civil ou numa área ligada ao imobiliário à partida terá uma boa base de conhecimentos que podem ser usados no investimento imobiliário dando assim uma certa vantagem.
De uma forma sucinta uma pessoa deve trabalhar muito, estar sempre a evoluir e estar atento a novas oportunidades. Deve ainda arranjar outras formas de aumentar os seus rendimentos para além do seu trabalho principal. Deve ter um estilo de vida frugal gastando apenas no essencial e no que lhe traz felicidade. Após ter constituído o seu fundo de emergência deve começar a investir e colocar o dinheiro a trabalhar para si.
Com o passar do tempo a sua carteira de activos vai aumentando e no futuro é expectável chegar a um ponto que pode ser mais rentável dedicar-se menos ao seu trabalho e começar a olhar mais para os seus investimentos visto a rentabilidade da sua carteira ser superior aos rendimentos do seu trabalho. Neste ponto esta na altura de pensar em se dedicar exclusivamente aos investimentos.
Gostaria ainda de acrescentar que na base dos três pilares anteriormente mencionados considero que existem indirectamente outros três pilares igualmente importantes. Os três pilares base são: Alimentação, Descanso e Exercício físico. O nosso corpo e mente são provavelmente as únicas coisas realmente nossas neste mundo. É a partir deles que conseguimos fazer tudo que queremos fazer, é a máquina que nos leva atingir os nossos objectivos. Para atingir os nossos objectivos é necessário foco, esforço, empenho e dedicação e isso torna-se mais difícil se o nosso corpo e mente não estão a 100%. Cuidar do nosso corpo e mente é talvez o maior investimento com valor que podemos fazer.
Em termos de alimentação é importante nutrir o nosso corpo e não comer apenas por gula. A decisão com mais impacto na nossa vida no longo prazo que fazemos todos os dias é talvez a nossa alimentação. Vivemos numa sociedade sobrealimentada, mas ao mesmo tempo subnutrida. Muitos dos alimentos que temos disponíveis são alimentos com calorias vazias que não fornecem nada de útil ao nosso corpo. Uma boa alimentação não tem de significar uma alimentação dispendiosa nem monótona. Uma alimentação à base de legumes, vegetais, fruta, algum peixe e carne é uma alimentação que está ao alcance de qualquer pessoa. Hoje em dia com a quantidade de informação disponível é perfeitamente possível arranjar receitas saudáveis e bastantes saborosas. É preciso é fazer boas escolhas e esquecer os alimentos processados com calorias vazias que não fornecem nada de útil ao nosso corpo. Se a nossa alimentação for adequada não temos problemas de excesso de peso e a probabilidade de vir a sofrer de um conjunto vasto de várias doenças é menor.
A parte do descanso é fácil perceber. É durante o sono que o nosso corpo se cura e recupera de todo o stress. Uma boa noite de sono é muito importante para estarmos aptos para os desafios de cada dia. Definir uma rotina de sono que se adapte a cada um é muito importante.
Por fim a parte do exercício, nesta parte devemos arranjar uma ou várias actividades que gostemos. Pode ser caminhar, correr, nadar, yoga, pilates, musculação ou outra actividade, devemos é fazer algo para mexer o nosso corpo e atrasar o envelhecimento. Queremos estar com força e vitalidade para vivermos o mais possível com boa qualidade de vida para ser possível aproveitar ao máximo a vida.
Uma ideia importante a reter é que nunca devemos chegar ao final de um dia sem ter feito nada para evoluir pelo menos em um dos seis pilares.
Se o modo de vida após atingir a independência financeira for moderado em termos de custo penso que é perfeitamente possível para um jovem sem qualquer tipo de dívidas/despesas, que siga estes pilares, alcançar a sua independência financeira em 10 anos. Apenas é preciso nesses 10 anos realmente querer e fazer acontecer.
A título pessoal na longo da vida não fiz muitas das coisas aqui descritas por puro desconhecimento e por seguir as regras “normais” da sociedade. Hoje em dia estou a tentar todos os dias fazer o máximo possível e melhorar ao máximo nos seis pilares. É difícil, mas tento melhorar o mais possível em cada aspecto.Acredito que estou no bom caminho da minha independência financeira. Posso até demorar mais tempo que o desejado a atingir a mesma mas vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para lá chegar.
Para mim, a independência financeira assenta em três pilares principais: Trabalho, Poupança e Investimento. Todos igualmente importantes.
Algo comum a todos os pilares é a criação de metas de curto, médio e longo prazo. Se não definirmos metas não sabemos onde queremos chegar. E se não soubermos onde queremos chegar todos os caminhos são válidos. Já imaginaram entrar num carro sem destino. Se não tiverem destino não faz diferença ir para a esquerda ou a direita. Por este motivo a criação de metas e objectivos é essencial para se manterem focados e motivados no que pretendem alcançar. Esses objectivos devem ser revistos ao longo da jornada de acordo com os acontecimentos que ocorrem na mesma.
O pilar mais importante numa primeira fase da jornada da independência financeira é o trabalho. A não ser que sejamos herdeiros de um portefólio de activos ou uma quantidade avultada de dinheiro vamos ter de trabalhar. O mais comum quando começamos a trabalhar é estar praticamente a começar no zero em termos monetários e normalmente vamos trabalhar por conta de outrem. Vender o nosso tempo é sem dúvida a forma mais comum e mais simples que a sociedade nos ensina para ganhar dinheiro. Penso que nesta fase inicial deve haver uma dedicação muito forte ao trabalho tentando aprender o mais possível e evoluir o mais rapidamente possível. Nesta fase devemos estar sempre atentos ao mercado de trabalho e tentar ir pelo menos a duas, três entrevistas mensais. Devemos estar sempre a evoluir as nossas capacidades de modo a ter várias ofertas de emprego. Caso a nossa empresa actual não nos valorize devemos mudar sempre que a nova proposta seja mais vantajosa. A nova proposta pode até nem ser mais vantajosa em termos monetários, mas às vezes pode ser preciso dar um passo atrás e ir para outras áreas que no futuro nos dê acesso a novas oportunidades. Esta fase inicial é uma boa altura para emigrar e ir para o estrangeiro trabalhar com muito foco e ter acessos a condições salariais que não são possíveis em Portugal. Já que estamos a vender o nosso tempo devemos tentar vender o mesmo o mais caro possível.
Paralelamente ao nosso trabalho principal devemos ter/criar projectos pessoais. Podemos ter uma segunda actividade como trabalhador independente e/ou criar outros projectos como por exemplo um blog, um canal no youtube ou outra forma de tentar aumentar os nossos rendimentos. A ideia principal aqui é ter outras fontes de rendimento para além do nosso trabalho. O ideal será criar actividades cujo rendimento no longo prazo seja o mais passivo possível. Também será interessante explorar actividades cujo rendimento não esteja associado à venda do nosso tempo como na nossa actividade principal.
No pilar da poupança devemos tentar manter um estilo de vida o mais frugal possível. Devemos tentar cortar nas coisas fúteis que não nos trazem felicidade e focar naquilo que nos faz feliz. É importante não acumular coisas que não precisamos.
Precisamos mesmo daquele carro premium? Não conseguimos o mesmo propósito com um utilitário usado de uma marca fiável?
Precisamos mesmo de ter vários veículos? Será que apenas um veículo não é suficiente? Assim as despesas de manutenção e impostos serão menores.
Precisamos mesmo daquele telemóvel topo de gama de uma marca premium? Um telemóvel de outra marca e de gama baixa não faz o mesmo efeito?
Precisamos mesmo de ter várias televisões? Será que uma não é suficiente? Ou no limite não ter nenhuma.
Será preciso mais aquela peça de roupa? Sem essa peça de roupa nova não vou ter roupa para vestir?
Penso que devemos comprar aquilo que nos faz falta e nos faz feliz e não comprar porque é bonito, porque está em saldos ou porque o outro tem. Se um telemóvel topo de gama ou outro bem nos faz feliz devemos comprá-lo com a consciência que para compensar essa compra tenho de trabalhar mais nos outros pilares. Convém ter noção que para muito de nós o dinheiro não passa de um símbolo. Quando vamos comprar algo e pagamos na realidade o dinheiro que estamos a dar é apenas o símbolo do nosso tempo que foi vendido para ter esse dinheiro. Por isso da próxima vez que forem adquirir algo pensem nas horas que tiveram que trabalhar para arranjar aquele dinheiro e se o que estão a comprar vale essas horas a aturar o vosso chefe. Convém também ter sempre presente que o nosso tempo é finito.
Devemos pensar sempre em maneiras de tentar aumentar a nossa taxa de poupança. Podemos tentar ir trabalhar de transporte públicos ou ir com colegas. Podemos levar comida de casa. Se arranjarmos um emprego perto de casa podemos ir a pé. A ideia é estar constantemente analisar onde é possível poupar.
Uma pessoa que se limite ao essencial e tente poupar ao máximo terá uma excelente taxa de poupança. Com o aumento dos rendimentos vindos do nosso trabalho se mantiverem constantes as vossas despesas, a taxa de poupança irá continuar a aumentar ao longo do tempo. Assim rapidamente conseguem ter o vosso fundo de emergência e partir para o terceiro pilar da independência financeira: o investimento.
Este pilar é o que vos vai trazer no longo prazo os melhores resultados. É aqui que colocam o vosso dinheiro a trabalhar para vós. Ele consegue trabalhar 365 dias por ano e 24 horas por dia. Por isso mesmo que trabalhem muito não conseguem acompanhar este ritmo.
Aqui é muito importante numa primeira fase perceber onde podem investir e de que forma podem fazê-lo. Antes de começar devem ler muito e perceber o que faz sentido para vocês.
Pessoas com muita aversão ao risco devem se manter apenas em depósitos a prazo e certificados de aforro e certificados do tesouro (estes dois últimos produtos consistem em obrigações do Estado Português). Estes são os produtos mais seguros. Ao optarem apenas por estes produtos terão que ter consciência que para ser financeiramente independentes terão de se aplicar mais nos outros dois pilares.
Se quiserem investir noutros produtos com mais risco tem as obrigações das empresas, seguros de capitalização, PPR, etfs, acções de empresas, investimento em imobiliário, P2P entre outros.
Existem ainda produtos mais complexos como por exemplo CFD´s, futuros, opções, Forex entre outros. Estes tipos de produtos nunca serão falados neste blog pois não fazem parte do meu perfil de investimento. Recomendo que qualquer pessoa que queira investir neste tipo de produto antes de o fazer que leia e estude muito antes de avançar.
Se já acompanha o blog sabe que os meus investimentos principais são em acções de empresas através da análise fundamental. Isto é o que faz sentido para mim tendo em conta o meu perfil de investidor.
O importante a reter neste ponto é que existem vários produtos de investimento e cabe a cada um estudar muito cada um e investir no que faz sentido para si com a consciência dos riscos associados a cada um dos produtos. É também prudente diversificar os seus investimentos e investir em vários produtos.
Recomendo também se possível aproveitar os seus conhecimentos de outras actividades para os investimentos. Por exemplo uma pessoa que trabalhe na construção civil ou numa área ligada ao imobiliário à partida terá uma boa base de conhecimentos que podem ser usados no investimento imobiliário dando assim uma certa vantagem.
De uma forma sucinta uma pessoa deve trabalhar muito, estar sempre a evoluir e estar atento a novas oportunidades. Deve ainda arranjar outras formas de aumentar os seus rendimentos para além do seu trabalho principal. Deve ter um estilo de vida frugal gastando apenas no essencial e no que lhe traz felicidade. Após ter constituído o seu fundo de emergência deve começar a investir e colocar o dinheiro a trabalhar para si.
Com o passar do tempo a sua carteira de activos vai aumentando e no futuro é expectável chegar a um ponto que pode ser mais rentável dedicar-se menos ao seu trabalho e começar a olhar mais para os seus investimentos visto a rentabilidade da sua carteira ser superior aos rendimentos do seu trabalho. Neste ponto esta na altura de pensar em se dedicar exclusivamente aos investimentos.
Gostaria ainda de acrescentar que na base dos três pilares anteriormente mencionados considero que existem indirectamente outros três pilares igualmente importantes. Os três pilares base são: Alimentação, Descanso e Exercício físico. O nosso corpo e mente são provavelmente as únicas coisas realmente nossas neste mundo. É a partir deles que conseguimos fazer tudo que queremos fazer, é a máquina que nos leva atingir os nossos objectivos. Para atingir os nossos objectivos é necessário foco, esforço, empenho e dedicação e isso torna-se mais difícil se o nosso corpo e mente não estão a 100%. Cuidar do nosso corpo e mente é talvez o maior investimento com valor que podemos fazer.
Em termos de alimentação é importante nutrir o nosso corpo e não comer apenas por gula. A decisão com mais impacto na nossa vida no longo prazo que fazemos todos os dias é talvez a nossa alimentação. Vivemos numa sociedade sobrealimentada, mas ao mesmo tempo subnutrida. Muitos dos alimentos que temos disponíveis são alimentos com calorias vazias que não fornecem nada de útil ao nosso corpo. Uma boa alimentação não tem de significar uma alimentação dispendiosa nem monótona. Uma alimentação à base de legumes, vegetais, fruta, algum peixe e carne é uma alimentação que está ao alcance de qualquer pessoa. Hoje em dia com a quantidade de informação disponível é perfeitamente possível arranjar receitas saudáveis e bastantes saborosas. É preciso é fazer boas escolhas e esquecer os alimentos processados com calorias vazias que não fornecem nada de útil ao nosso corpo. Se a nossa alimentação for adequada não temos problemas de excesso de peso e a probabilidade de vir a sofrer de um conjunto vasto de várias doenças é menor.
A parte do descanso é fácil perceber. É durante o sono que o nosso corpo se cura e recupera de todo o stress. Uma boa noite de sono é muito importante para estarmos aptos para os desafios de cada dia. Definir uma rotina de sono que se adapte a cada um é muito importante.
Por fim a parte do exercício, nesta parte devemos arranjar uma ou várias actividades que gostemos. Pode ser caminhar, correr, nadar, yoga, pilates, musculação ou outra actividade, devemos é fazer algo para mexer o nosso corpo e atrasar o envelhecimento. Queremos estar com força e vitalidade para vivermos o mais possível com boa qualidade de vida para ser possível aproveitar ao máximo a vida.
Uma ideia importante a reter é que nunca devemos chegar ao final de um dia sem ter feito nada para evoluir pelo menos em um dos seis pilares.
Se o modo de vida após atingir a independência financeira for moderado em termos de custo penso que é perfeitamente possível para um jovem sem qualquer tipo de dívidas/despesas, que siga estes pilares, alcançar a sua independência financeira em 10 anos. Apenas é preciso nesses 10 anos realmente querer e fazer acontecer.
A título pessoal na longo da vida não fiz muitas das coisas aqui descritas por puro desconhecimento e por seguir as regras “normais” da sociedade. Hoje em dia estou a tentar todos os dias fazer o máximo possível e melhorar ao máximo nos seis pilares. É difícil, mas tento melhorar o mais possível em cada aspecto.Acredito que estou no bom caminho da minha independência financeira. Posso até demorar mais tempo que o desejado a atingir a mesma mas vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para lá chegar.
E vocês trabalham todos os dias para atingir a vossa independência financeira? Qual o pilar mais difícil de evoluir?
Bons Investimentos com Valor
Olá!
ResponderEliminarEu tento trabalhar todos od dias para atingir a minha independência financeira mas confesso que foi com esta crise do Covid-19 que estou a levar este objetivo mais a sério. O meu objetivo é pagar as minhas dívidas, os créditos habitação que tenho e, posteriormente, conseguir uma carteira de ativos que me ajude a viver quando chegar a reforma (daqui a 33 anos, mais ou menos). Entretanto, vou acionar um plano de poupança e de investimento que podes seguir no meu blog.
Miss Investimentos
Olá Miss Investimentos. Muito força nessa jornada.
ResponderEliminarIrei com certeza acompanhar.
Bons Investimentos com Valor.
Sei que estou um bocado atrasado, mas, excelente post. :)
ResponderEliminarMuito obrigado OvelhaOstra ��.
EliminarVai sempre a tempo.
Bons investimentos com valor.