quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Crédito Habitação 2024

 

Nesta publicação vou inferir acerca de algumas mudanças no meu crédito habitação para 2024. 

Desde do início do meu crédito habitação que a minha prioridade foi abater o máximo possível a minha dívida em amortizações extra. Assim em cerca de 30 meses consegui amortizar 17.400 € em amortizações extra. Isto corresponde a cerca de 9% da minha dívida inicial. Penso que estava num excelente caminho, no entanto, em 2024 não posso continuar, pois, tenho outras prioridades. 

Estas amortizações não permitiram realizar outras coisas que agora se tornam prioritárias. Primeiro de tudo tenho de tratar do meu automóvel. Ele vai fazer este ano 23 anos e necessita de alguma manutenção. A minha ideia é continuar com ele durante muitos anos e este ano vou o preparar para durar o máximo de tempo possível. Depois a minha casa também precisa de alguma manutenção. Apesar de estar em bom estado pretendo limpar o telhado e protege lo para os próximo anos de modo aumentar a sua durabilidade. Pretendo ainda pintar o exterior da casa. Com estas duas intervenções quer no telhado, quer nas paredes penso que a casa em termos de exteriores fica preparada para uma década. Em termos de interiores existe alguma manutenção a fazer, mas são coisas pequenas. O automóvel e a casa são as prioridades para este ano e só volto a fazer amortizações ao meu crédito após ter tratado disto.

Fiz também uma alteração contratual ao ch. Aderi a uma taxa fixa de 3.75% a dois anos o que me irá baixar a prestação atual em cerca de 100 € e manter esta prestação durante dois anos. Se me perguntarem se fiz um bom negócio a minha resposta é não. Não se deve fixar taxas quando a Euribor tem tendência de descida. Porque o fiz? Porque quando fiz o crédito foram necessários fiadores e um dos objetivos era a sua retirada o mais rapidamente possível. Assim a adesão nesta altura à taxa fixa serviu para a retirada dos fiadores.

 Mudei também a minha perspetiva em relação ao ch. Quando fiz o ch a minha ideia era abater o mais possível. Mas depois a subida da taxa Euribor tornou mais difícil fazer as amortizações, pois era necessário logo mais capital para a prestação. Ter sentido a subida fez-me perceber que é muito importante termos uma garantia e uma previsibilidade na nossa prestação e não estar dependente dos acontecimentos no mundo. Assim neste momento a minha ideia é aguardar a ver se as taxas descem. Quando existir no mercado uma oferta de taxa fixa no mínimo a 10 anos (o ideal é a 30 anos) no máximo de 2% pretendo aderir à mesma. Isto porque 2% de taxa de juro num crédito habitação é um valor baixo. Quem fizer isto, por exemplo a 30 anos tem uma garantia que mesmo que não faça amortizações no longo prazo a prestação não mexe e ao longo dos anos para além da dívida diminuir a inflação trata de "diminuir" o valor da dívida. Imaginem que um casal faz um ch e fica com uma prestação fixa até ao final do ch de 500€. Imaginado que no pior cenário recebem o salário mínimo 820€. A sua prestação corresponde a cerca de 30% do seu salário. Mas com o passar dos anos o salário mínimo vai aumentando e a prestação fica igual. Assim, por exemplo num cenário de uma salário de 1000€ para cada um, a sua prestação corresponde agora a cerca de 25% do seu salário.

Fixar a taxa por um longo período de tempo no máximo a 2% parece-me um excelente negócio. Já fiz as contas e fiquei bastante agradado. Este será um dos meus objetivos a médio prazo.

 Bons Investimentos com Valor. 

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